sábado, maio 29, 2021

Biografia do autor

Alguns estudantes e professores frequentemente solicitam uma biografia do autor, para acrescentar aos seus trabalhos. Portanto seguem alguns dados a respeito:

Infância na rua Eduardo Sprada, em São Mateus do Sul (PR)

Luiz Fernando Ehlke Riesemberg nasceu em 06 de Outubro de 1980 em São Mateus do Sul, Paraná. Teve uma infância feliz, com toda a liberdade que uma pequena cidade do interior podia proporcionar naquela época, antes do surgimento da Internet. Filho de Gabriel Ludgero Moreira Riesemberg, técnico em contabilidade em uma refinaria de xisto, e de Rita Ehlke Riesemberg, dona de casa e cortineira, passou a infância em uma casa na rua Eduardo Sprada, onde morava com os pais e três irmãs mais velhas: Célia, Cláudia e Selma. 

O autor no clube de sua infância

Gostava de acampar, andar de bicicleta, brincar com bonequinhos de plástico e de explorar terrenos baldios. Junto com seus amigos da rua formou um clube, em um daqueles terrenos, onde havia uma velha casinha de madeira abandonada. Desde pequeno foi leitor de quadrinhos, principalmente os da Turma da Mônica e do Tio Patinhas, e mais tarde, na adolescência, apaixonou-se pelos livros do Sidney Sheldon, recomendados por seu pai. 

Cenário de muitas aventuras de sua infância 

A adolescência foi cheia de altos em baixos, iniciando feliz, como um prolongamento natural da infância dourada. Até os treze anos vivia rodeado de amigos, tanto na rua quanto na escola. Com os da rua vivenciava aventuras nas matas, estourava bombinhas e corria em carrinhos de rolimã. Com os da escola frequentava a videolocadora, ouvia discos, jogava videogame e lia quadrinhos. Sozinho, em casa, lia revistas.

Com 13 anos de idade

A leitura foi sua maior companheira entre os 14 e os 16 anos, quando as mudanças vindas com a idade fizeram suas amizades se evaporarem. Detestava o Ensino Médio, mas se encantou com as aulas de Literatura Brasileira. Foi graças à forma como os livros combateram sua solidão que nasceu a vontade de se tornar escritor, mas ainda não tinha maturidade nem prática suficientes para escrever suficientemente bem. Nesta época era bastante calado, solitário, triste, sentindo falta das alegrias compartilhadas com amigos. 

Com sua cachorra Tanza

Aos 17 mudou-se para a capital Curitiba, onde cursou a faculdade de Jornalismo e voltou a ter amigos, recobrando a alegria dos tempos da infância. Foi uma época de socialização e descobertas, onde houve um grande avanço sobre a timidez e a introversão adquiridas nos anos anteriores. 

Formatura como jornalista, aos 21 anos.

Após a formatura, voltou a morar com os pais em São Mateus do Sul. Seu primeiro emprego foi como professor e criador de conteúdo para o site da mesma escola onde fez o Ensino Médio, e os fantasmas que ainda habitavam aquele lugar voltaram a persegui-lo. Mesmo sem acreditar na sua vocação como professor, continuou dando aulas, ainda sonhando em se tornar escritor. Aos 22 anos ingressou na faculdade de Letras, em uma extensão da UEPG em São Mateus do Sul, com a intenção de aprender mais sobre Literatura. Foi nesta época que, inspirado pelo ambiente, começou a escrever. Logo em seguida, aos 23 anos, finalmente conseguiu um emprego como jornalista, no periódico semanal da cidade, e passou a praticar diariamente sua escrita.

Entrevistando o cantor Maurício Manieri

Seu primeiro conto foi Eu Não Matei Charles Bronson, escrito em 2003, e incluído em seu primeiro livro, Grafias Noturnas, lançado em 2009. Tinha interesse em escrever romances, mas optou pelos contos inicialmente como uma forma de exercício e para poder pedir aos professores que lessem seu trabalho e dessem suas opiniões. Uma dessas professoras, incentivando o aluno, lhe emprestou o livro O Homem Ilustrado, de Ray Bradbury, autor que passou a ser a maior inspiração para seus próprios contos. 

Com professores da faculdade de Letras

Desde que se formou em Jornalismo, aos 21 anos, sempre esteve envolvido com a área da Educação, dando aulas de Português ou Inglês em diversas instituições de São Mateus do Sul e da capital Curitiba, onde passou a morar em 2012, no mesmo ano em que nasceu seu filho, Tiago. De início Luiz Fernando Riesemberg não tinha interesse em seguir a carreira de professor, mas com o tempo passou a amar o ofício, principalmente pelo forte vínculo sentimental estabelecido com algumas de suas turmas.

Segue escrevendo e recomenda a todos que façam o mesmo. "A escrita é uma cura. Eu deixo todas as minhas dores nas histórias e me sinto renovado a cada uma que finalizo", revela.

Com alunos da escola Pichon, em 2023


Sobre o site Contos Fantásticos:

O site Contos Fantásticos foi criado a princípio para a divulgação de contos de autores clássicos do gênero, e mais tarde passou a ser o local de publicação para seus próprios textos, depois de desiludir-se com a publicação de livros impressos. O tempo e as despesas necessários para a produção de um livro físico poderiam ser melhor empregados na escrita de novos trabalhos, desta vez voltados ao público da Internet. Os contos passaram a ser mais curtos e, percebendo que havia um grande público de professores e estudantes entre os leitores, passou a considerar sua produção literária como uma forma de contribuir com a Educação de seu país.

O Fantástico para L.F. Riesemberg, como assina seus contos, não é o tradicional, com histórias povoadas por criaturas folclóricas. Para o autor, Fantástico é tudo o que causa perplexidade, encanto e assombro, independentemente se é a aparição de um fantasma ou o bater das asas de uma borboleta. O escritor procura seguir a sugestão do mestre Ray Bradbury, quando este diz que as pessoas precisam constantemente renovar sua capacidade de assombro. 

"Para uma criança, tudo é Fantástico, porque para ela tudo é novo. Mas aos poucos ela vai perdendo essa habilidade de se encantar. Minha intenção, ao fazer Literatura Fantástica, é resgatar essa capacidade que perdemos de achar tudo maravilhoso", diz o autor. "Algo que acho fantástico é nossa habilidade de viajar no tempo através de nossas lembranças sobre o passado ou dos nossos sonhos sobre o futuro", continua. Os temas recorrentes na obra do autor são as saudades da infância, a passagem do tempo, a morte e, acima de tudo, o aprendizado de vida que tudo isso nos proporciona.

Seu conto A Máquina da Alegria foi incluído em um livro didático pela primeira vez em 2012, através da FTD, e desde então esta e outras histórias já apareceram em diversas publicações de diferentes editoras voltadas ao ensino. "Achei que minha missão era apenas ser escritor, mas com o tempo percebi que era algo muito maior. Adoro a ideia de poder estar em várias salas de aulas ao mesmo tempo, contribuindo para a educação de tantos jovens", conclui o autor.


 

3 comentários:

  1. Estou encantado pelo seu estilo de escrita.
    A partir de agora sou um grande fã.
    o( ̄▽ ̄)d

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  2. L.F. Rosemberg, sou um grande e apaixonado fã e leitor da Literatura Fantástica, tendo como autores prediletos Edgar Alan Poe, H. P. Lovecraft, Ray Bradbury e H.G. Wells, dentre outros... Desta forma, desejo aqui parabenizá-lo pelo seu excelente trabalho e, já há algum tempo, o incluo neste panteão dos grandes gênios, neste ramo da Literatura. Gde abç...

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  3. Te admiro muito! Sou tua fã!!

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